Polícia mantém tese de latrocínio, mas suspeita de vingança na morte de taxista

Polícia mantém tese de latrocínio, mas suspeita de vingança na morte de taxista

Para delegado, de duas a três pessoas participaram da execução e quase decapitação

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

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A Polícia Civil mantém a tese de latrocínio (matar para roubar), mas suspeita que a motivação do assassinato do taxista Jéferson Cabral Oliveira, de 35 anos, seja outra. As características da execução sugerem a possibilidade de vingança, disse desconfiar o delegado Pedro Urdangarin. A vítima foi morta a golpes de faca e teve a cabeça quase separada do corpo. O crime ocorreu no fim de semana, em Arroio dos Ratos, na região Carbonífera.

Para o policial, Oliveira foi morto na noite de sábado. O corpo só foi encontrado na manhã de domingo, na localidade de Mangueira de Pedra, distante 15 quilômetros do Centro do município. Uma câmera de videomonitoramento instalada na cidade registrou a saída dele em direção ao interior, onde supostamente foi buscar um passageiro.

O taxista teve o celular levado, além da carteira e de cerca de R$ 1 mil. Em função disso, o caso é investigado como latrocínio. Para o delegado, de duas a três pessoas participaram da execução. A investigação apontou que uma o segurou por trás enquanto a outra a esfaqueou. Oliveira era taxista desde fevereiro. A polícia não identificou inimigos, nem encontrou desavenças que possam indicam um caminho para a investigação chegar aos autores.

Um protesto de moradores fechou a BR 290, na tarde dessa segunda-feira, em Arroio dos Ratos. O manifesto pediu mais segurança na região.

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