Polícia ouvirá na próxima semana colega de soldado baleado em Porto Alegre

Polícia ouvirá na próxima semana colega de soldado baleado em Porto Alegre

Morte de Roniclei Luciano Graef pode ter ocorrido por "fogo amigo"

Correio do Povo

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A Polícia Civil ouve na próxima semana um colega do soldado Roniclei Luciano Graef Cipolato, do setor de inteligência do 20º BPM, que morreu baleado durante perseguição a um suspeito na noite de 25 de março passado em um beco no bairro Costa e Silva, em Porto Alegre. O objetivo do inquérito da 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (3ª DPHPP) é esclarecer as circunstâncias do fato e descartar ou não se houve o chamado “fogo amigo”. Por sua vez, a Brigada Militar também apura a ocorrência através de um Inquérito Policial Militar (IPM). 

“É uma investigação que está sob sigilo. Ele vai ser ouvido, a princípio, na semana que vem. Todas as possibilidades estão sendo investigadas”, explicou o delegado Thiago Zaidan à reportagem do Correio do Povo. “A gente tem que esperar os laudos periciais. Com relação à questão do calibre do projétil que atingiu o policial também depende de um laudo pericial”, acrescentou. 

Já o responsável pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC) da BM, coronel Luciano Moritz Bueno, confirmou que “as diligências estão em andamento e analisam todas as circunstâncias do fato”. De acordo com ele, o IPM foi instaurado imediatamente após a ocorrência, sendo presidido pelo comandante do 9º BPM, tenente-coronel Fábio da Silva Schmitt, para “total isenção dos fatos”. Ele observou ainda que todas as armas envolvidas no caso, tanto dos policiais militares que estavam no local como do suspeito que acabou sendo preso, foram recolhidas para a perícia.  

O soldado Roniclei Luciano Graef Cipolato morreu depois de ser atingido por um disparo de arma de fogo no tórax. Ele deixou quatro filhos e foi sepultado em Capela de Santana, no Vale do Caí. Em nota, a Brigada Militar informou na ocasião que o policial militar foi incluído nas fileiras da corporação em 2004. “Os oficiais, praças e servidores civis da Brigada Militar se solidarizam com familiares e amigos do soldado Cipolato nesse momento de dor”, destacou então a nota oficial da corporação.


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