Polícia prende casal em Campo Bom por fraude e estelionato
Ação foi coordenada pela delegacia de Parobé, que responde pelas investigações
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Um casal foi preso em uma residência na manhã desta quinta-feira em Campo Bom, no Vale do Sinos, por estelionato e fraude na região. A ação foi coordenada pela delegacia de Parobé, que responde pelas investigações. Dez agentes da Polícia Civil participaram da operação Areia Branca, que recebeu este nome devido ao endereço da maioria das vítimas.
Conforme o delegado substituto de Parobé, Vladimir Medeiros, a dupla tem relação com um estabelecimento de lazer, mas não sem detalhar como ocorreria o esquema. “As investigações duraram oito meses, que resultou na identificação das vítimas que sofreram golpes com seus nomes e documentos.”
Em uma residência em Campo Bom foram localizados cartões de créditos, talões de cheques preenchidos, diversos documentos de identificação, inclusive alguns falsificados. Além disso, dois carros de luxo - um Audi e uma BMW - foram localizados na casa, onde estavam a dupla e mais um homem. Medeiros observa que foram encontrados ainda dezenas de carimbos de cartórios e formulários de instituições bancárias sem preenchimento, para requerer financiamento, o que pode ajudar a comprovar o estelionato.
Entre os presos está uma mulher de 33 anos e um homem de 35 anos, que foram encaminhados para o Presídio de Montenegro. Outro homem também chegou a ser detido e encaminhado para a Delegacia de Polícia de Campo Bom, mas foi liberado. Segundo o delegado de Campo Bom, Clovis Nei da Silva, ele era o caseiro da residência e pode ter servido como “laranja” para a dupla e, por isso, foi ouvido na condição de testemunha. “A BMW estava no nome dele e agora vamos investigar se a residência também estava em seu nome”, disse o policial.
Já o delegado de Parobé explica que a base principal do grupo era em Campo Bom, mas que outras pessoas - de outras cidades - também estão sendo investigadas e podem ser presas ao longo da semana. Medeiros estima que mais de dez pessoas tenham sido lesadas com o esquema. “Agora com a análise e o cruzamento de dados vamos ter condições de apontar outras pessoas.”