Polícia prende sete envolvidos em homicídios e tentativas em Porto Alegre
Ações foram desencadeadas pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa
publicidade
A semana está sendo encerrada com as prisões de sete envolvidos em execuções consumadas e tentadas em Porto Alegre pela Polícia Civil. As ações foram desencadeadas pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A equipe da 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP), coordenada pelo delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, capturou o autor de uma tentativa de homicídio ocorrida no dia 27 de agosto deste ano na rua Sebastião Wolf, no bairro Nonoai, na zona Sul da Capital. O suspeito e um cúmplice foram de moto até a casa de quem seria o alvo dos tiros, mas acabaram confundindo-se e acertaram uma outra pessoa no local.
O indivíduo que seria o alvo acabaria sendo assassinado oito dias depois na avenida Professor Oscar Pereira, no bairro Belém Velho. Um dos autores do crime seria o suspeito que foi agora preso e que tem extensa ficha criminal.
Já os agentes da 5ª DPHPP, chefiada pelo delegado Gabriel Lourenço, prenderam o articulador de execuções e atentados na zona Norte de Porto Alegre. Um executor também foi detido na ação.
Com antecedentes criminais, a dupla teria participado de um homicídio na manhã de 16 de outubro deste ano, quando houve a invasão da residência de uma mulher que seria uma das responsáveis pelo tráfico de drogas no loteamento Timbaúva. A gerente do tráfico não foi atingida pelos disparos, mas um idoso, sem qualquer relação com a disputa de facções, foi alvejado e tombou sem vida.
Por sua vez, a 3ªDPHPP, sob comando do delegado Luis Firmino, capturou quatro suspeitos de atacarem a tiros dois primos na zona Norte de Porto Alegre. O crime aconteceu no dia 22 de outubro no interior da vila São Borja, no bairro Sarandi. Uma das vítimas morreu e a outra sobreviveu.
Durante a ação policial foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e outros quatro mandados de prisão em Porto Alegre, Alvorada, Montenegro e Camaquã. Ordens judiciais foram efetuadas dentro de duas casas prisionais, de onde partiram as orientações para matar as vítimas e os posteriores pagamentos.
