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Polícia projeta investigação “longa e meticulosa” sobre assalto a banco em Criciúma

Crime ocorreu na noite desta segunda-feira e aterrorizou a cidade de Santa Catarina

IGP-SC realizou perícia no local nesta terça-feira | Foto: Caio Marcello / AGIF / AE / CP

A resolução do crime considerado o assalto de maior proporção na história de Santa Catarina não deverá ser concluída nos próximos dias. A investigação sobre a explosão de um banco iniciou nesta terça-feira e deverá, segundo o delegado da Polícia Civil Paulo Koerich, "ser longa e meticulosa". Em coletiva à imprensa hoje, o que o delegado pôde adiantar é que as forças de segurança do Estado, com a ajuda de informações da população, estão mobilizadas e a perícia está sendo realizada no local e nos dez veículos apreendidos. 

Da mesma forma, a polícia não apontou um prazo para a divulgação do laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP-SC). "Nós não podemos estimar que o trabalho acabe em uma hora ou um dia. Todas as evidências, os indícios, que lá são encontrados são devidamente fotografados e coletados. Todas as provas vão subtanciar o inquérito policial", apontou o delegado civil.

Koerich também falou sobre o conflito armado entre soldados e os criminosos, que resultou em um policial militar baleado e internado em estado grave de saúde. "Os policiais são treinados para protegerem as vidas. Se tivesse havido um confronto no centro da cidade, certamente teríamos várias pessoas lesionadas e até teriam suas vidas perdidas."

Semelhança ao crime de Blumenau

O delegado geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Paulo Koerich, disse haver semelhanças entre o crime de assalto a bancos, ocorrido na noite de segunda-feira em Criciúma, e o ataque a carros-forte no aeroporto de Blumenau, ocorrido em março do ano passado. Na época, um grupo de criminosos armados atacou três carros-fortes no aeroporto regional catarinense e abriu fogo contra os veículos, que abasteciam um avião de pequeno porte com malotes de dinheiro. O ataque deixou um vítima fatal e feridos.

"Obviamente que esse crime que aqui aconteceu também teve um tempo de maturação, vamos assim dizer, e com isso lograram na busca por informações. As pessoas que fazem do crime o seu meio de vida, acabam por se misturar com as pessoas locais e com os moradores locais e, desta forma, obter informações da rotina de comércios, das agências bancárias, dos cidadãos de bem", analisou o delegado, comparando com o caso ocorrido em março do ano passado, quando os responsáveis pelo crime ficaram por nove meses na cidade antes da atuação.

Correio do Povo