Polícia suspeita que veneno em escola seja criminoso
Cerca de 50 pessoas de instituição em Porto Alegre foram levadas para pronto atendimento
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O 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foi acionado pela direção depois que uma das últimas professoras a almoçar desconfiou de grânulos de cor rosa na comida, um estrogonofe. O produto era o mesmo que estava nos sacos localizados na cozinha. A perícia deve determinar a composição do material.
Algumas pessoas reclamaram de mal-estar e dores de cabeça e de barriga. Todos foram levados em um ônibus e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para os Pronto Atendimentos da Lomba do Pinheiro, Cruzeiro do Sul e Bom Jesus. A escola foi isolada e os alunos foram dispensados da aula.
Segundo informações preliminares obtidas pela Polícia Civil, três mulheres trabalham na cozinha e agora se tenta identificar quantas pessoas tinham acesso ao local. Mesmo com a suspeita de que o envenenamento tenha sido intencional, a polícia não descarta a hipótese de descuido.
Exames de sangue
Segundo o setor de pediatria do Pronto Atendimento da Lomba do Pinheiro, para onde foram levadas 15 crianças, o veneno de rato pode alterar a coagulação do sangue, gerando sangramentos de diversos níveis de gravidade. Os alunos são monitorados em relação aos sinais vitais, como batimento cardíaco e pressão.
De acordo com a médica responsável, todas as crianças estão em estado regular e estável. Algumas relataram dores de barriga. Foram realizados exames de sangue para verificar possíveis alterações causadas pelo veneno, mas os resultados ainda não ficaram prontos.