Policiais da Força Nacional atuarão somente em Porto Alegre
Subcomandante geral da BM, coronel Andrei Sílvio Dallago, descartou tensão entre policiais e brigadianos por causa de salários<br />
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"A Força Nacional atua em situação de exceção. Foi ofertada diante da situação que estamos, com capital humano bem aquém do que necessitamos", afirmou Dallago em entrevista para a Rádio Guaíba. "Estamos com defasagem de efetivo", reconheceu.
Segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, Leonel Lucas, a chegada da Força Nacional vai expor uma disparidade de vencimentos. Segundo ele, a confirmação de que o reforço não vai mais atuar em presídios e sim no policiamento ostensivo, deve gerar uma animosidade. "O que a sociedade tem que saber é que o policial da Força Nacional de Segurança recebe, por mês, entre R$ 6 mil e R$ 9 mil e o brigadiano que vais estar atuando ao lado dele nas ruas ganha salário parcelado ao longo de todo este governo’, lamentou.
O subcomandante geral da Brigada Militar, coronel Andrei Sílvio Dallago, descartou qualquer possibilidade de tensionamento nas relações. "Qualquer parcelamento é desagradável. Nenhum de nós está gostando desse processo, mas a situação econômica tem determinado isso. Nosso policial vai continuar atuando como tem atuado", afirmou.