Policiais da Força Nacional atuarão somente em Porto Alegre

Policiais da Força Nacional atuarão somente em Porto Alegre

Subcomandante geral da BM, coronel Andrei Sílvio Dallago, descartou tensão entre policiais e brigadianos por causa de salários<br />

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Força Nacional vai ajudar a combater o crime em Porto Alegre

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 O subcomandante geral da Brigada Militar, coronel Andrei Sílvio Dallago, afirmou neste sábado que o efetivo de 120 policiais da Força Nacional de Segurança atuará somente em Porto Alegre. Eles se juntam aos cerca de 400 homens que fazem parte da Operação Avante. Devido ao aumento da criminalidade na Região Metropolitana e na Capital gaúcha, o governador José Ivo Sartori solicitou ao presidente interino Michel Temer (PMDB) reforço na segurança pública no Estado.

"A Força Nacional atua em situação de exceção. Foi ofertada diante da situação que estamos, com capital humano bem aquém do que necessitamos", afirmou Dallago em entrevista para a Rádio Guaíba. "Estamos com defasagem de efetivo", reconheceu.

Segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, Leonel Lucas, a chegada da Força Nacional vai expor uma disparidade de vencimentos. Segundo ele, a confirmação de que o reforço não vai mais atuar em presídios e sim no policiamento ostensivo, deve gerar uma animosidade. "O que a sociedade tem que saber é que o policial da Força Nacional de Segurança recebe, por mês, entre R$ 6 mil e R$ 9 mil e o brigadiano que vais estar atuando ao lado dele nas ruas ganha salário parcelado ao longo de todo este governo’, lamentou.

O subcomandante geral da Brigada Militar, coronel Andrei Sílvio Dallago, descartou qualquer possibilidade de tensionamento nas relações. "Qualquer parcelamento é desagradável. Nenhum de nós está gostando desse processo, mas a situação econômica tem determinado isso. Nosso policial vai continuar atuando como tem atuado", afirmou.

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