Policiais encontram computadores destruídos na casa do autor de massacre
Eletrodomésticos de Wellington Menezes de Oliveira estavam queimados
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Na casa do atirador, a polícia encontrou um rastro de destruição: computadores e eletrodomésticos queimados, provavelmente com a intenção de dificultar a ação dos policiais. Na casa, não foi encontrado nenhum vestígio de drogas e bebidas alcoólicas que pudesse definir Wellington como um viciado.
A polícia apurou que a família que criou Wellington frequentava a igreja Testemunhas de Jeová e que ele tinha um cachorro e um gato. Os investigadores também descobriram que ele havia pedido demissão do emprego em que trabalhava, em uma fábrica de salsicha, há cerca de sete meses, quando sua mãe morreu.
Os vizinhos o definiram como um sujeito quieto, que não costumava falar com ninguém, vestia-se sempre de preto e passava a maior parte do tempo em frente ao computador.
Para a Polícia Civil a carta deixada por Wellington mostra sinais de insanidade e tendência fundamentalista, e contém frases que podem indicar problemas com as mulheres. Ele fala em “pessoas impuras”, que não poderiam tocá-lo a não ser usando luvas. Na carta, ele também se define como um homem puro.
Outro fato passível de investigação é o fato de que, entre as 12 crianças que morreram, dez eram do sexo feminino e duas delas do sexo masculino. Também entre os feridos há predominância de meninas: dos 13 feridos, 12 são do sexo feminino. Neste momento, na Delegacia da Barra da Tijuca, a polícia está tomando o depoimento de um primo de Wellington.
Um vídeo feito por um celular e postado no YouTube no início da tarde desta quinta-feira mostra cenas da tragédia: