Policial que esteve na casa de Boldrini terá que explicar falha em registro
Brigadiano foi até a residência no dia em que Leandro brigou com o filho Bernardo
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“O atendimento interno foi incompleto por parte dos policiais que fizeram o atendimento. Em tese, ele (o policial) cometeu algo irregular, uma ação incompleta”, explica o capitão Paulo Rocha do Nascimento, responsável pelo 7º BPM de Três Passos. O policial que cometeu a falha será convocado para explicações nos próximos dias. “Ele vai ter que se explicar. Pode ter sido um erro, esquecimento ou não havia como registrar o atendimento”, argumenta Nascimento. Na prática, aponta o capitão, não há como saber que tipo de punição será aplicada. O resultado do processo deve ser divulgado até o final de novembro.
Bernardo Boldrini foi morto no dia 4 de abril. O corpo do menino foi encontrado no dia 14 daquele mês. O pai, a madrasta, Graciele Ugulini, a amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão dela, estão presos acusados de participação no crime. O processo tramita no Fórum de Três Passos e está em fase de audiências de instrução, que é quando o juiz ouve as testemunhas indicadas pela acusação e defesa para decidir sobre qual crimes os réus serão julgados.