Policiamento ostensivo segue em Viamão nesta quarta-feira

A Brigada Militar mantém nesta quarta-feira o reforço de policiamento ostensivo em Viamão, na região Metropolitana, após a chacina na madrugada de terça-feira. O efetivo dos pelotões de operações especiais do 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e demais batalhões do Comando de Policiamento Metropolitano da BM realizaram ações de patrulhamento e abordagem. Um helicóptero do Batalhão de Aviação da BM sobrevoou a região em apoio. O reforço de efetivo na cidade tem como objetivos trazer tranquilidade à comunidade e impedir novos ataques promovidos pelas facções em guerra pelo narcotráfico.

Vinda de Porto Alegre, uma tropa do 1º Batalhão de Operações Especiais (1º BOE) ocupou desde a tarde de terça-feira o bairro Parque Índio Jari, onde foram mortas oito pessoas das quais sete comprovadamente relacionadas à disputa pelo controle do tráfico de drogas na área. A oitava vítima, cujo corpo foi encontrado mais tarde, ainda não foi incluída oficialmente nas execuções em série. Os policiais militares do 1º BOE abordaram, identificaram e revistaram pessoas e veículos suspeitos. A mobilização estendeu-se até parte da madrugada de hoje.

Já na Polícia Civil, o trabalho investigativo sobre o crime avança com apoio dos cinco agentes encaminhados pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa para reforçar as diligências da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Viamão. Várias linhas sobre quem seriam os autores já estão sendo apuradas. “As informações que chegam da comunidade são extremamente importantes e garantimos o anonimato delas”, destacou ainda na terça-feira o Subchefe de Polícia Civil, delegado Leonel Carivalli. Além do telefone 197 da PC, as denúncias podem ser repassadas ao 181 da Secretaria da Segurança Pública. “Estamos desencadeando todas as ações para chegar à autoria desse crime”, enfatizou. Responsável pelo Comando de Policiamento Metropolitano da Brigada Militar, o coronel Oto Eduardo Rosa Amorim manifestou também preocupação com o número de pessoas mortas. “Temos de dar uma sensação de segurança para a comunidade”, assegurou na quarta-feira.