Prefeitura de Porto Alegre exonera funcionário suspeito de estupro de vulnerável

Prefeitura de Porto Alegre exonera funcionário suspeito de estupro de vulnerável

Homem, de 49 anos, foi preso pela Polícia Federal por ter abusado de uma menina, de 6 anos

Correio do Povo

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A prefeitura de Porto Alegre exonerou nesta quarta-feira um funcionário público municipal, em cargo de comissão, suspeito por estupro de vulnerável. O homem, de 49 anos, foi preso pela Polícia Federal por ter abusado de uma menina, de 6 anos, durante um voo entre Guarulhos, em São Paulo, e Porto Alegre, na madrugada de segunda. De acordo com nota do Executivo municipal, a investigação do caso segue sendo feita pela Justiça Federal.

Conforme relato da mãe da menina, o ato libidinoso teria ocorrido no avião, enquanto a criança dormia. A mãe percebeu o abuso e acionou a tripulação do voo, que comunicou o fato à Polícia Federal.

O homem é natural do Rio de Janeiro e já trabalhou como professor de português em escolas de Porto Alegre. Ele segue preso na Superintendência da PF em Porto Alegre, onde permanece à disposição da Justiça Federal.

Segundo o artigo 217-A da Constituição Federal, enquadra-se em estupro de vulnerável qualquer conjução carnal ou ato libidinoso com menor de 14 anos.

O advogado Ruiz Daniel Ritter, defensor do suspeito, informou que seu cliente saiu da carceragem da Polícia Federal, na Capital, no final da tarde. Segundo a decisão judicial, o investigado deverá usar uma tornozeleira eletrônica. “Não houve qualquer ato com conotação sexual”, afirmou o advogado. “A defesa, inclusive, considera um absurdo que um mal-entendido tenha gerado uma repercussão como esta na Justiça”, comentou Ritter, salientando que o seu cliente foi surpreendido com a chegada dos agentes da Polícia Federal no saguão do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

A exoneração do suspeito de seu cargo também será averiguada, salientou o defensor. Porém, afirmou Ritter, o mais importante era, primeiro, conseguir a liberdade do investigado. “Vamos averiguar a situação (da exoneração) com mais calma”, afirmou o advogado de defesa.

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