Prefeitura emite nota sobre operação envolvendo DMLU
Segundo texto, diretor do departamento foi exonerado e Procuradoria-Geral de Porto Alegre abrirá sindicância
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Conforme o texto do Executivo, o então diretor da Divisão de Limpeza e Coleta foi exonerado do cargo em comissão na última semana. Já o servidor de carreira do município, a pasta adotará junto à Procuradoria-Geral do Município (PGM) as providências necessárias para afastamento das funções no DMLU e abrirá sindicância. O texto ressalta que a operação foi desencadeada por denúncia do próprio órgão público.
Segundo o delegado Max Otto Ritter, que coordena a ação, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS) doou 800 bens para o DMLU, entre material de escritório e mobiliário. Os bens, estimados em R$ 100 mil, saíram do TJ, mas nunca chegaram ao Departamento. Existe documentação que comprova a saída dos bens, que deveriam estar no DMLU, no final do mês de maio.
A polícia acredita que exista um esquema de desvio com possível favorecimento pessoal de servidores. A investigação visa descobrir se o material era revendido ou utilizado para benefício próprio.
Confira a nota na íntegra:
"A Prefeitura de Porto Alegre informa que a operação realizada na manhã desta quarta-feira, 16, envolvendo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), foi desencadeada por denúncia da própria direção do órgão público feita ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Quanto aos dois servidores envolvidos na investigação, o então diretor da Divisão de Limpeza e Coleta foi exonerado do cargo em comissão na última semana. Sobre o servidor de carreira do Município, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos adotará junto à Procuradoria-Geral do Município (PGM) as providências necessárias para afastamento das funções no DMLU e abertura de sindicância."