Presídio Central faz levantamento para saber quem é provisório ou condenado
Cerca de 20 detidos permaneciam em celas de delegacias depois de terem sido "devolvidos"
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O novo diretor do Presídio Central de Porto Alegre, tenente-coronel Marcelo Gayer Barboza, foi empossado na manhã desta quarta-feira. Ele calculou que cerca de 1,5 mil dos atuais 4 mil detentos da instituição devem ser transferidos quando for concluído o Complexo Penitenciário de Canoas. Tratam-se de presos condenados. O oficial confirmou que o Presídio Central abrigará apenas presos provisórios, ficando com uma capacidade máxima de 2,5 mil apenados.
Com a saída dos condenados, observou o tenente-coronel Marcelo Gayer, será possível efetivar uma redistribuição interna dos detentos que ficarem no estabelecimento prisional. Obras, como rede de encanamento e pintura, estão mantidas para melhorar as condições da casa penal.
O tenente-coronel Marcelo Gayer Barboza lembrou que a instituição não pode receber presos condenados por decisão judicial, sobretudo a partir de 2010. A superlotação, porém, pode estar afetando o recebimento dos presos provisórios na instituição.