Presidente argentino condena ameaças de morte contra ex-presidente Mauricio Macri

Presidente argentino condena ameaças de morte contra ex-presidente Mauricio Macri

Alberto Fernández repudiou ataques e defendeu a "recuperação da convivência democrática"

AFP

Carro de Mauricio Macri foi apedrejado

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O presidente argentino, Alberto Fernández, repudiou nesta sexta-feira a ameaça de morte recebida por seu antecessor, Mauricio Macri (2015-2019), e defendeu a "recuperação da convivência democrática". "Quero expressar minha forte condenação às ameaças feitas contra o ex-presidente @mauriciomacri", disse no Twitter Fernández, pedindo "que a investigação avance e os fatos sejam esclarecidos rapidamente".

Os advogados de Macri apresentaram uma denúncia na justiça ao detectar uma mensagem no Twitter na qual o ex-presidente foi ameaçado de morte. "Quanto me pagam para matar Macri e a merda que o rodeia?", dizia a mensagem publicada na conta do usuário @Luisanfer2442, que foi suspenso.

Fernández também exortou "usuários e administradores de redes sociais a não permitir que elas se tornem um veículo de ódio e violência". "Devemos recuperar a convivência democrática em um quadro de respeito à diversidade", disse.

A ameaça ocorre no contexto do ataque contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que teve uma pistola apontada para sua cabeça à queima-roupa por um sujeito em 1º de setembro em frente à sua casa. A arma não disparou.

Após o atentado, foram realizados grandes passeatas de apoio à ex-presidente e pedidos públicos de lideranças políticas, da cultura e da defesa dos direitos humanos em prol da convivência e contra o agravamento da polarização política.


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