Preso suspeito de participar de assalto a banco que terminou com morte de refém em Arvorezinha

Preso suspeito de participar de assalto a banco que terminou com morte de refém em Arvorezinha

Homem - que não teve identidade revelada - foi detido em Ilópolis, no Vale do Taquari

Correio do Povo

Corpo de Gelson Caproski foi abandonado junto com o carro usado pelos criminosos na fuga

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Um homem, de 30 anos, foi preso na noite de quinta-feira, suspeito de participar do assalto a duas agências bancárias em Arvorezinha, no Vale do Taquari. A ação terminou com a morte de um refém. O corpo de Gelson Caproski, de 33 anos, foi abandonado às margens de uma estrada em Linha Quarta, no interior do município.

Ferido na fuga após o ataque, o preso, natural de São Marcos, tinha a missão de conduzir os cúmplices para fora da região, mas não teve êxito devido ao tiroteio entre a quadrilha e uma barreira da BM no interior de Arvorezinha. Ele foi detido em Ilópolis, cidade vizinha de Arvorezinha, em uma caminhonete Toyota SW4, roubada em Encantado. O delegado Guilherme Pacifico observou que o homem admitiu envolvimento com o bando, tendo sido contratado para a tarefa de motorista. “A quadrilha seria da Serra, em especial de Caxias do Sul”, desconfia.

Por volta das 21h, duas horas após a prisão do homem, houve confronto entre policiais militares e bandidos em uma comunidade na divisa de Ilópolis e Putinga. Ninguém ficou ferido.

O assalto

Por volta das 14h de quinta-feira, criminosos atacaram as agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil de Arvorezinha. Para deixar as agências, eles usaram reféns como escudo humano. Os assaltantes ainda tentaram entrar em uma agência do Sicredi, mas não conseguiram. As três agências ficam na mesma avenida, no centro da cidade.

Três reféns foram levados pelos criminosos, que trocaram tiros com a polícia. Segundo a Brigada Militar, dois criminosos foram baleados no tiroteio, mas conseguiram fugir. Ainda não há informações oficiais confirmando se Caproski morreu baleado pelos assaltantes ou se recebeu uma bala perdida durante o confronto do bando com a Brigada Militar. Ele era cliente de uma das agências atacadas pela quadrilha.

Os outros refénsforam liberados a cerca de um quilômetro da estrada onde o carro foi abandonado. Uma delas, ferida de raspão no braço, foi levada para um hospital, mas já recebeu alta.

A Polícia Civil confirmou que os assaltantes conseguiram levar dinheiro da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, em quantia não informada. O número exato de assaltantes também é incerto, mas a polícia trabalha com seis. Pelo menos dois confrontos entre PMs e assaltantes ocorreram. Os criminosos procuraram abrigo em um matagal, próximo da cidade de Guaporé.


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