Presos suspeitos de atirarem no policial militar que foi morto por outro brigadiano em Porto Alegre

Presos suspeitos de atirarem no policial militar que foi morto por outro brigadiano em Porto Alegre

Agentes do DPHPP detiveram dois indivíduos com uma pistola em Torres, no Litoral Norte

Correio do Povo

Pistola calibre 9 milímetros com 13 munições foi apreendida

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O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) da Polícia Civil prendeu dois suspeitos de atirarem contra o soldado Lucas Oliveira, 37 anos, quando conversava com outro brigadiano no final da tarde da última segunda-feira na avenida 21 de Abril, no bairro Sarandi, em Porto Alegre. Após o confronto e fuga da dupla, Lucas acabou baleado e morto pelo policial militar, que atua em Bagé,e foi preso após o crime. A vítima tombou sem vida ao lado do seu Hyundai HB20, estacionado no local. Câmeras de monitoramento registraram o crime.

A prisão dos suspeitos ocorreu entre a tarde e a noite desta sexta-feira em Torres, no Litoral Norte. Com eles, os agentes do DPHPP apreenderam uma pistola calibre 9 milímetros com 13 munições, dois radiocomunicadores, três telefones celulares e um tablet. Um Nissan March, de cor branca, com placas de Porto Alegre, também foi recolhido.

Os dois foram trazidos para a sede do DPHPP, na Capital, onde estão sendo interrogados no âmbito das investigações. Eles foram autuados porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

A expectativa dos policiais civis é de que o depoimento dos suspeitos ajude no esclarecimento do caso da morte de Lucas, sobretudo qual a motivação. Já a arma será encaminhada para o Instituto-Geral de Perícias, devido à similaridade do calibre.

O Nissan March, localizado escondido em uma residência em Torres, também foi enviado ao IGP, pois aparece nas imagens das câmeras de monitoramento no local do crime. O mesmo veículo já havia sido avistado em quatro homicídios na Zona Norte da Capital.

Na próxima segunda-feira, o DPHPP concederá entrevista coletiva para repassar os detalhes da prisão e o andamento do trabalho investigativo realizado pela 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (3ª DPHPP). A investigação prossegue em sigilo. 


Foto: PC / Divulgação / CP


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