Quadrilha de golpistas paulistas é presa pela Polícia Civil de Santa Maria

Quadrilha de golpistas paulistas é presa pela Polícia Civil de Santa Maria

Uma das vítimas perdeu em torno de R$ 192 mil em abril do ano passado com o chamado “golpe do cartão clonado”

Correio do Povo

Cinco criminosos foram presos na ação realizada em São Paulo

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A Polícia Civil apura a atuação de uma quadrilha de estelionatários paulistas que fez vítimas até no Rio Grande do Sul. Em Santa Maria, um morador, de 64 anos, perdeu em torno de R$ 192 mil em abril do ano passado com o chamado “golpe do cartão clonado”.

Na manhã desta quarta-feira, a Delegacia de Proteção ao Idoso e Combate à Intolerância (DPICOI) de Santa Maria, sob comando da delegada Débora Dias, realizou a operação Tricksters em São Paulo, Cajamar, Ilha Comprida e Pariquera-Açu, no Estado de São Paulo. Em torno de 35 agentes gaúchos e paulistas cumpriram 23 ordens judiciais, sendo 15 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão.

Cinco suspeitos foram detidos, sendo quatro homens com idades de 22, 22, 26 e 39 anos, e uma mulher com 32 anos de idade. Três telefones celulares, 24 cartões bancários, duas máquinas de cartão, dois computadores e dinheiro foram recolhidos.

Conforme a investigação que já dura dez meses, os golpistas ligam ou mandam mensagem via SMS para o telefone da vítima, fazendo-se passar por funcionário do banco. Eles alertam que compras indevidas estão sendo realizadas ou que a conta teria sido invadida. "A partir daí, os golpistas induzem a vítima a baixar o aplicativo "Anydesk", informando que seria um antivírus, mas na verdade trata-se de um aplicativo que autoriza o acesso remoto ao celular da vítima e, consequentemente, ao aplicativo do banco. Assim, os golpistas passam a fazer transferências bancárias e empréstimos", explicou a delegada Débora Dias.

A ação teve o apoio logístico e operacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, através do Projeto M.O.S.A.I.C.O., viabilizando o trabalho integrado entre as Polícias Civis dos Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, no enfrentamento à associação criminosa voltada à prática do crime de estelionato.


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