"Quem cometeu esse crime não ficará impune", afirma Jungmann

"Quem cometeu esse crime não ficará impune", afirma Jungmann

Ministro da Segurança Pública disse que investigação da morte de Marielle Franco deve ficar sob sigilo

AE

Ministro irá acompanhar pessoalmente a investigação do crime

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O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou, após participar de um evento em Fortaleza (CE), que o governo não deve divulgar as informações a respeito do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. "O que se sabe não se deve divulgar e neste caso as informações que detemos devem ficar sob sigilo", disse o ministro, que se desloca daqui a pouco para reuniões no Rio de Janeiro. "Quem cometeu esse bárbaro crime não ficará impune. Me reunirei com todas as forças de segurança para desvendar esse crime", completou.

Mais cedo, o presidente Michel Temer convocou uma reunião de emergência para discutir o caso e determinou que Jungmann fosse ao Rio acompanhar pessoalmente as investigações. "Queremos solucionar no menor prazo possível", disse. Temer afirmou que o assassinato da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes "é inaceitável, inadmissível, como todos os demais assassinatos que ocorreram no Rio".

Temer defendeu a intervenção federal feita no Rio de Janeiro, que completa um mês amanhã, e afirmou que a medida foi decretada "para acabar com banditismo desenfreado que se instalou por conta das organizações criminosas". "Estamos ali no Rio para restabelecer a paz, para restabelecer a tranquilidade", disse.

O presidente deve ir ao Rio no próximo domingo, para uma reunião de segurança. O evento já estava sendo organizado ontem, antes dos assassinatos, e a ideia era tentar fazer um balanço de um mês de intervenção.

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