Reféns foram usados como “escudo humano” em fuga após assalto em Piratini
Agência do Sicredi foi atacada na noite dessa quarta-feira<br />
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Após se apossarem do dinheiro, os bandidos embarcaram em um veículo de cor escura ainda não identificado. A fuga teria sido na direção de Canguçu. Acionada, a Brigada Militar realizou buscas em toda a região e montou barreiras, além de isolar as duas instituições financeiras para a perícia do Departamento de Criminalística. O Sicredi ficou parcialmente destruído. O Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) do 1º Batalhão de Operações Especiais (1º BOE) da BM compareceu pela manhã como medida de precaução.
Uma equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, de Porto Alegre, foi enviada para Piratini. Imagens de câmeras de monitoramento, que registraram os bandidos dentro e fora do Sicredi, estão sendo analisadas. As nove vítimas usadas como “escudo humano” devem ser ouvidas pelos agentes. O delegado Joel Wagner desconfia que a quadrilha seja da região Sul do Estado. Ataques anteriores na área serão comparados com a ação de agora em Piratini. Nomes de bandidos foragidos ou em liberdade, que podem estar envolvidos nesse tipo de crime, estão sendo checados.
Ainda na manhã desta quinta-feira, a BM de Pelotas entrou em confronto com suspeitos que estavam hospedados em um hotel na BR 116. Três deles foram presos com R$ 10 mil e U$ 7,4 mil em dinheiro. Os bandidos estavam em uma BMW e um Chevrolet Ônix. Outros quatro criminosos fugiram para um matagal e três foram presos. O bando é oriundo de Foz do Iguaçu, no Paraná. O delegado Joel Wagner, do Deic, considerava prematuro apontar que os paranaenses são os autores do ataque em Piratini. Ele ainda mantém a suspeita de que são gaúchos e da própria região os autores da explosão no Sicredi. O fato de não ter sido abandonado o veículo usado na fuga, possivelmente um veículo modelo antigo, reforçou sua desconfiança.