Rio tem hospital de campanha para atender feridos
Cabana com duas salas cirúrgicas e 12 leitos é parte da operação no Complexo do Alemão
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Embora o Hospital de Campanha tenha sido instalado para atender prioritariamente aos integrantes da força policial e militar, se algum civil for ferido gravemente na área de conflito será igualmente atendido na unidade, segundo a secretaria. Também foram instalados no PAM 40 leitos de retaguarda, ação desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.
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O Hospital de Campanha conta com 10 cirurgiões, três anestesistas, dois enfermeiros, um clínico geral e 10 técnicos de enfermagem. No local, 10 ambulâncias de UTI estão a postos para possíveis transferências.
Além do hospital de campanha, a secretaria mantém em prontidão o atendimento da emergência do Hospital Getúlio Vargas. O serviço foi normalizado neste domingo, que em função dos conflitos dos últimos dias, vinha recebendo apenas feridos na operação policial na Vila Cruzeiro e também no Complexo do Alemão.
Assim, as ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do GSE voltaram a ter a unidade como referência para pacientes socorridos na região da Penha, cujo caso esteja previsto dentro do perfil da unidade.
A equipe de profissionais da unidade permanece reforçada, assim como ocorre na UPA da Penha. As equipes de cada uma das duas unidades foram reforçadas nos últimos dias por 10 médicos e 20 enfermeiros, entre profissionais militares e civis.
Também foi instalado no Hospital Getúlio Vargas uma sala extra com 10 leitos para atendimento de trauma, além de 10 leitos de CTI (oito de adultos e dois pediátricos) na UPA da Penha, que serão mantidos por tempo indeterminado.