Rogério 157 foi para comunidade do Arará porque achava que não seria encontrado

Rogério 157 foi para comunidade do Arará porque achava que não seria encontrado

Traficante pulou muro da casa de onde estava e se escondeu em casa vizinha

Agência Brasil

Traficante pulou muro da casa de onde estava e se escondeu em casa vizinha

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O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, foi preso na Favela do Arará, praticamente nos fundos da cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, onde estão presos o ex-governador Sérgio Cabral e outros envolvidos na
Operação Calicute. A delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, que participou da força-tarefa para a prisão de Rogério 157, disse que ele contou à polícia que estava escondido no Morro da Mangueira, em São Cristóvão, e na madrugada desta quarta-feira foi para a comunidade do Arará, porque "ele achava que indo para
lá não seria encontrado, porque o aparato policial não seria deslocado para uma comunidade pequena". As duas comunidades ficam próximas e o deslocamento de carro com as ruas vazias leva menos de 20 minutos.

A delegada informou ainda que Rogério 157 vinha circulando por várias comunidades e que a prisão do traficante foi possível devido a um compartilhamento de informações entre várias delegacias. O traficante estava escondido numa casa no Arará, na hora da prisão. Quando notou o cerco policial, pulou o muro e se escondeu em outra casa ao lado, onde foi encontrado embaixo de uma cama. Ele disse que era primo da dona da casa, que morava sozinha.

Ele deu o nome de Marcelo de Souza Silva, mas como não tinha documentos, os policiais perguntaram sobre o nome do pai da moradora, que ele não soube dizer. A partir daí, como caiu em contradição e vendo que estava perdido chegou a falar que tudo poderia ser resolvido em 20 minutos, ou seja, que ofereceria propina para que fosse solto.

Participaram da prisão de Rogério 157, agentes da 12a  e da 13a delegacias policiais, localizadas em Copacabana, na zona sul da cidade. Os policiais disseram que não dispararam um único tiro na hora da prisão. Vaidoso, o traficante usava um relógio Rolex no pulso, estava com as unhas pintadas e cabelo e barba cortados e aparados. Ele será levado da Cidade da Polícia para o Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio, onde ficará à disposição da Justiça.

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