Sargento morto por policiais do Paraná será sepultado nesta manhã
Polícia aguarda provas técnicas para elucidar crimes em Gravataí
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Desde a madrugada, familiares e amigos acompanham o velório do policial militar que atuava há 21 anos na Brigada Militar. Natural de Porto Alegre, o sargento deixa mulher e uma filha de de 16 anos.
Polícia aguarda provas técnicas para elucidar crimes ocorridos em Gravataí
Eventos trágicos, consequentes da atividade policial. Esta é a avaliação preliminar, apresentada pela Polícia Civil gaúcha, em esclarecimento prestado nessa quarta-feira, em Gravataí, sobre a ação que resultou na morte do sargento da BM, Ariel da Silva e de uma das vítimas do sequestro, antes da prisão dos três suspeitos. Para o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, delegado Aníbal Germany, somente o fechamento dos inquéritos, com resultados de perícias técnicas, determinará responsabilidades sobre os eventos.
Entenda o caso
O 1º sargento do serviço de inteligência da Brigada Militar Ariel da Silva foi atingido por cinco disparos de fuzil por volta da 1h30min dessa quarta-feira, em Gravataí. A versão apresentada pelos policiais paranaenses é de que o policial militar (PM) atirou contra eles em uma abordagem e ocorreu então o revide com tiroteio. O coronel Silanus Mello, responsável pelo Comando de Policiamento Metropolitano da Brigada Militar, não acredita na hipótese de o PM ter decidido abordar, de moto, um carro com três ocupantes. Ariel da Silva estava à paisana, de folga e voltava da casa do pai. "O sargento estava caído, ainda com vida, ao lado da moto e da sua pistola. Estava distante cerca de sete metros atrás do Logan", disse.
Durante a tarde, um homem morreu em ação conjunta da Polícia Civil do Paraná e polícias Civil e Militar do Estado. Agentes invadiram o cativeiro onde eram mantidos dois empresários reféns – um sobrado amarelo na rua Doutor Luiz Bastos do Prado, atrás da Câmara de Vereadores de Gravataí. As circunstâncias da morte de Lírio Perscht, de 50 anos, não estão claras. A vítima foi baleada durante um tiroteio no cativeiro em que era mantida.