Sargento que baleou matador de Realengo volta à escola pela primeira vez
Policial evitou tragédia ainda maior no Rio de Janeiro
publicidade
À saída, o militar afirmou que, apesar de todo o seu preparo e dos anos de experiência, não quis subir ao andar onde aconteceu a matança. “Foi difícil, a gente relembra a cena. Passa tudo de novo. No meu caso, nem o tempo apaga. Isso aí vai ficar na memória para a vida toda”, disse.
O sargento Alves afirmou, ainda, que ao entrar hoje na escola as imagens de como agiu para impedir Wellington continuasse com a matança vieram-lhe à mente. “Eu lembro que entrei, e a primeira visão foi olhar para os lados, para ver se tinha alguém. Olhei para o lado direito, olhei para o lado esquerdo, vi a escada e fui subindo, no ímpeto de evitar que isso aqui virasse uma Columbine (escola americana onde houve massacre de estudantes) carioca.”
Em seguida, o policial militar disse que se deparou com o assassino e o atingiu com um tiro, mas antes que pudesse detê-lo, ele se matou. O sargento Alves afirmou que ainda não voltou para as atividades rotineiras do trabalho, pois está se recuperando psicologicamente. “É uma sensação de tristeza relembrar tudo o que nós passamos. Eu quero lembrar o menos possível a tragédia que aconteceu.”