Senegalês queimado está em situação regular no País

Senegalês queimado está em situação regular no País

Investigação passará da PF para Polícia Civil

Correio do Povo

Investigação passará da PF para Polícia Civil

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* Com informações do repórter Renato Oliveira

O senegalês queimado enquanto dormia na manhã de sábado em uma estação de trens de Santa Maria estava em situação regular no País. De acordo com o delegado da Polícia Federal (PF) do município na região central do Estado, Getúlio de Vargas, Cheikh Oumar Foutyou Diba fez o pedido de refúgio humanitário. A solicitação está sendo analisada pelo Ministério da Justiça e, se concedida, o jovem de 25 anos terá identidade de estrangeiro por nove anos.

Como o senegalês está legal no Brasil, a investigação passará agora para a Polícia Civil e será chefiada pelo titular da 1ª Delegacia de Santa Maria, delegado Carlos Alberto Gonçalves. Há duas linhas investigativas: tentativa de homicídio seguida de furto ou tentativa de roubo seguida de homicídio (latrocínio).

Além da polícia, a secretária de Desenvolvimento Social do município, Margarida Mayer, acompanha o caso.

Vítima conseguiu andar duas quadras


Segundo a Brigada Militar, Cheikh conseguiu pedir socorro na Padaria Shalom, a duas quadras do incidente. Conforme a proprietária do estabelecimento, Dioneia Beck, 46 anos, o africano chegou no local por volta das 8h30min de sábado. “Ele pediu um café e se escorou em um banco. Em seguida, passou a gemer de dor. Disse que tinha sido queimado.”

Funcionários da padaria se assustaram com a situação e correram em direção ao homem para prestar ajuda. Dioneia encontrou uma pomada para queimaduras e passou na área atingida. Mas a situação do imigrante piorou e funcionários do estabelecimento ligaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que informou que só prestava socorro para casos graves. A Brigada Militar foi acionada e, ao chegar no local, chamou o Corpo de Bombeiros que já fez o primeiro atendimento, limpando a área atingida. “Quando os bombeiros colocaram a gaze ele urrava de dor”, observa a proprietária da padaria.


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