Servidores da PRF podem parar a partir do dia 17
Entre a pauta de reivindicações estão o plano de carreira, maior efetivo e melhores condições de trabalho
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No Rio Grande do Sul, mais de 100 servidores atuam nesta função na Superintendência da PRF, em Porto Alegre. Na manhã de quarta-feira, os agentes solicitaram coletivamente, por meio de uma carta aberta, para serem removidos das atividades administrativas. “Se for acatado, haverá esvaziamento da superintendência”, explica o diretor social do sindicato, Maicon Nachtigall.
Hoje, para a aposentadoria especial de 30 anos, no mínimo 20 anos devem ser em atividade exclusivamente policial, devido a situação de risco “E é essa contagem que o TCU e MPF não querem contabilizar em cargos administrativos”, diz Nachtigall. O sindicato não descarta a possibilidade de procurar a justiça para que sejam removidos de setores administrativos. “Muitos estão ali não porque querem, mas por terem sido convocados para setores administrativos”. A categoria também solicitou uma audiência com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para mostrar o descontentamento dos servidores. Um abaixo-assinado está sendo organizado para ser entregue em Brasília.
Outra situação que preocupa a categoria é o fechamento de postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no interior do Estado, gerando acúmulo de trabalho. “Hoje temos um efetivo igual a de 20 anos atrás. E durante esse período a frota de veículos no Estado triplicou e a população no RS também aumentou”. Ao todo 700 policiais rodoviários federais trabalham no Estado, incluindo cargos administrativos e de chefia, de acordo com levantamento do Sindicato. O ideal seria 1,2 mil servidores trabalhando.