Sintáxi pede reforço na segurança após morte de taxista

Sintáxi pede reforço na segurança após morte de taxista

Motorista teria recebido ligação antes de morrer na zona Leste de Porto Alegre

Cláudio Isaías

Sintáxi pede reforço na segurança após morte de taxista

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A morte do taxista Ronaldo Holtz, de 42 anos, na Lomba do Pinheiro, zona Leste de Porto Alegre, ocorrida durante a madrugada deste sábado provocou uma série de protestos pelas ruas da Capital. Preocupado com a segurança da categoria, o diretor administrativo do Sindicato dos taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Adão Ferreira de Campos, disse que a Brigada Militar (BM) precisa realizar barreiras na cidade para identificar os criminosos. “É preciso que ocorra um rodízio das barreiras policiais na cidade, até para que o criminoso não saiba onde a BM vai estar”, ressaltou.

Campos defende que os policiais militares realizem blitzes duas ou três vezes ao dia em toda a cidade. “É a única maneira de combater os assaltos a taxistas”, comentou. O Sintáxi repassou a BM uma lista dos locais onde deveria ser realizada a fiscalização na Capital como entrada de vilas, e nas avenidas Ipiranga, Assis Brasil e Bento Gonçalves.

Taxistas tentam se aproximar da casa do governador

Durante os protestos realizados na madrugada de hoje, os taxistas bloquearam a avenida Farrapos e tentaram se aproximar da casa do governador Tarso Genro, mas o local foi isolado pela BM. Os motoristas informaram que pretendem continuar protestando até serem recebidos por representantes do governo do Estado.

Segundo a BM, Holtz trabalhava em um ponto de táxi na avenida Antônio de Carvalho esquina com a avenida Bento Gonçalves, na zona Leste da Capital. Colegas da vítima disseram à polícia que ele teria recebido uma ligação para realizar uma corrida. Os colegas suspeitam que ele tenha pego uma segunda corrida. A Polícia Civil investiga o caso e ninguém havia sido preso até a manhã de sábado.

No ponto de táxi onde Holtz trabalhava, os colegas pediram ainda a intensificação da fiscalização nos táxis pela BM. Para os taxistas Iago Fraga e José Alvim Cardoso, é preciso que os policiais militares realizem a revista dos passageiros, e não somente dos motoristas.

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