STJ mantém denúncia contra merendeira acusada de envenenar alunos na Capital

STJ mantém denúncia contra merendeira acusada de envenenar alunos na Capital

Com a negativa, o caso vai a júri popular

Rádio Guaíba

publicidade

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso da defesa da merendeira Wanuzi Mendes Machado, acusada da prática de 39 tentativas de homicídio de alunos e funcionários da Escola Estadual Dr. Pacheco Prates, em Porto Alegre. O crime ocorreu em 2011. A mulher colocou veneno de ratos na panela em que o almoço do grupo era preparado. Com a negativa, o caso vai a júri popular.

Estado é condenado a indenizar mãe de aluna por merenda envenenada no RS
Mulher suspeita de envenenar merenda responderá por 39 tentativas de homicídio

A defesa da merendeira alegou que a quantidade de veneno não era capaz de matar, mas a tese foi rejeitada pelo Judiciário. O relator, ministro Gurgel de Farias, destacou que o TJ gaúcho concluiu que a substância possuía potencialidade lesiva suficiente para levar, tanto animais quanto humanos, à morte.

A merendeira confessou a colocação da substância no estrogonofe servido aos alunos, funcionários e professores. A mulher era servidora do colégio havia três semanas e alegou problemas psicológicos para justificar o crime. A denúncia, ainda em 2011, foi rejeitada pelo juiz substituto da 1ª Vara do Júri, Leandro Raul Klippel, sob alegação de que o veneno, na quantidade usada, não era letal. O Tribunal de Justiça reformou a decisão, após acolher o recurso do Ministério Público.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895