Suposto explosivo era uma simulação de bomba, avalia Gate

Depois de encontrar um suposto explosivo, na manhã deste sábado, no Instituto Espírita Dias da Cruz, em Porto Alegre, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) afirmou que o material era apenas uma simulação de bomba, montada de forma grosseira. O artefato encontrado em sacola era feito apenas com canos de PVC. A informação é do capitão Santos Rocha, que comandou os policiais do Gate. "Encontramos um relógio e alguns fios. Depois disso, aplicamos um jato de água e notamos que o suposto explosivo não era nada, somente canos de PVC. Não se tratava de uma bomba, mas sim um simulacro, que não tinha perigo algum", disse em entrevista ao Correio do Povo.  
De acordo com Santos Rocha, o objeto não significava uma ameaça à instituição de caridade. "O local não tem um histórico semelhante. Talvez isso tenha sido encontrado na rua por algum albergado, que simplesmente o descartou aqui", argumentou.

O objeto foi encontrado por uma funcionária do instituto. Nilda Cunha, que trabalha há 50 anos como voluntária na instituição, é responsável pela triagem das doações no local, achou uma bolsa preta com peças que identificam uma bomba relógio. "Era uma bolsa preta, que estava meio descascada. Levantei ela e vi uma banana de dinamite, um relógio e uma mola. Eu simplesmente larguei o objeto e acionei a Brigada Militar", contou.