Susepe defende tornozeleiras, mesmo após crime
Desde que o sistema foi implantado no Estado, três flagrantes já foram registrados
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Auler garantiu que o sistema é bom e defendeu o critério de escolha dos beneficiados, que passa pelo aval da Justiça. Com as duas prisões desta terça, cai para 148 o total de presos usando a tornozeleira eletrônica. Os três flagrados perderam o direito de continuar com o equipamento e voltaram para o regime fechado.
Relembre as três prisões
Um detento monitorado por tornozeleira eletrônica foi preso depois de supostamente tentar estuprar uma mulher na avenida São Pedro, no bairro São Geraldo, em Porto Alegre. De acordo com a Brigada Militar, o homem foi detido por populares quando atacava a vítima. O crime ocorreu por volta das 10h desta terça-feira.
Na madrugada, outro detento, de 38 anos, beneficiado com o sistema, foi preso por tráfico de drogas no bairro Vila Nova, zona Sul de Porto Alegre. Com ele havia 360 pedras de crack e meio quilo de cocaína.
A outra prisão ocorreu na segunda quinzena de setembro, em Taquara, também envolvendo narcotráfico.
O sistema segue funcionando por meio de um contrato emergencial que termina em novembro, quando uma licitação deve ampliar o número de beneficiados. O projeto inicial era implantar 200 tornozeleiras até o mês que vem, mas os demais escolhidos se negaram a participar do projeto. Não há lei obrigando o preso a usar a tornozeleira.