Susepe recupera duas das nove tornozeleiras que sumiram com presos foragidos

Susepe recupera duas das nove tornozeleiras que sumiram com presos foragidos

Dupla de detentos devolveu aparelhos que o Estado retirou de circulação após término de contrato

Estêvão Pires / Rádio Guaíba

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A Superintendência Estadual dos Serviços Penitenciários (Susepe) já projeta, nesta semana, um possível pagamento de ressarcimento à empresa que alugou as tornozoleiras de monitoramento eletrônico usadas em presos gaúchos. Até esta terça-feira, somente dois dos nove equipamentos que sumiram com detentos foragidos haviam sido recuperados. Uma dupla de presos, que descumpriu acordo com o Poder Judiciario para não deixar uma área delimitada na região Metropolitana, se apresentou e devolveu os aparelhos.

Apesar do interesse do governo Tarso no projeto, com vistas à redução dos índices de superlotação, o Estado se viu obrigado a retirar de circulação todas as tornozeleiras, já que o contrato para a locação dos aparelhos, feito na gestão passada, expira no final do mês. O processo de licitação para comprar os equipamentos ainda não foi concluído, mas a expectativa é de que o negócio seja fechado ainda no primeiro trimestre. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, os preços de cada tornozeleira variam entre R$ 240 e R$ 700.

A Susepe também espera que, até o final de abril, sejam criadas mais 300 vagas no regime semiaberto, uma exigência da Justiça para voltar a liberar todos os albergues da região Metropolitana, Venâncio Aires e Charqueadas, interditados há mais de uma semana devido à superlotação e ao descumprimento de decisões judiciais pelo Estado. Outras 108 já foram anunciadas pelo órgão, a partir da inauguração de um prédio anexo no Instituto Penal Mariante, em Venâncio Aires, mas até a tarde desta terça, somente 65 haviam sido ocupadas.

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