Suspeito de homicídio em Porto Alegre é preso bebendo em bar em Cachoeirinha

Suspeito de homicídio em Porto Alegre é preso bebendo em bar em Cachoeirinha

Agentes da 3ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (3ª DPHPP) localizaram o criminoso três horas depois da vítima ter sido esfaqueada e morta no bairro Sarandi, na Capital

Correio do Povo

Houve uma discussão que culminou no assassinato em via pública

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Três horas depois de esfaquear e matar uma pessoa em Porto Alegre, um suspeito do crime foi preso pelos policiais civis quando bebia em um bar em Cachoeirinha. O flagrante ocorreu nessa segunda-feira e foi realizado pela 3ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (3ª DPHPP), coordenada pelo delegado Thiago Zaidan.

O criminoso, um paranaense de 37 anos, havia esfaqueado e matado a vítima, de 45 anos, que visitava o pai, vizinho do homicida, no bairro Sarandi, na zona Norte da Capital. Houve então uma discussão que culminou no assassinato em via pública. "A vítima estava conversando com o pai e o criminoso entrou no meio da conversa. Em certo momento se desentenderam. O pai estava muito nervoso e não conseguiu falar bem o motivo. Ele só disse que o criminoso se desentendeu com o filho, após interferir na conversa deles", detalhou o titular da 3ª DPHPP. "O criminoso estava bêbado", observou.

“Logo após tomarem conhecimento da prática criminosa, os policiais civis deslocaram até o local do fato e conseguiram identificar o homicida. Vídeo de uma câmera de segurança flagrou a ação criminosa. Pelas imagens, é possível ver o momento que o assassino desfere uma facada na vítima”, relatou o delegado Thiago Zaidan. Depois, o criminoso fugiu do local.

“Desde o momento em que tomamos conhecimento do crime, iniciamos as diligências investigativas e conseguimos localizar o assassino, que estava bebendo tranquilamente em um bar localizado a cerca de 2km do local em que o crime ocorreu”, enfatizou o titular da 3ª DPHPP.

De acordo com o diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Mario Souza, “ações enérgicas e imediatas, tais como as diligências realizadas nesse caso são fundamentais para o rápido esclarecimento dos crimes graves contra a vida”.


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