Suspeito de matar motorista de aplicativo é preso em Viamão

Suspeito de matar motorista de aplicativo é preso em Viamão

Crime foi cometido em janeiro de 2020 e outros dois suspeitos de envolvimento já haviam sido identificados e presos

Guilherme Sperafico

Prisão foi efetuada pela Polícia Civil de Viamão nesta terça-feira

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O latrocínio cometido contra um motorista de aplicativo registrado há quatro anos em Viamão, na Região Metropolitana, teve mais um desdobramento nesta semana com a prisão do indivíduo suspeito de ser o autor do crime. O homem de 29 anos, que não teve a identidade revelada pelas autoridades, foi capturado pela Polícia Civil na manhã de terça-feira.

A prisão foi conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP) de Viamão, em cumprimento de um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara Criminal da cidade. Depois de preso, o suspeito foi conduzido até uma unidade de saúde para exames e encaminhado ao sistema prisional, onde deverá permanecer durante o andamento do processo judicial.

Conforme a delegada titular da 1ª DP do município, Jeiselaure de Souza, outros dois homens que teriam envolvimento com o caso já haviam sido presos durante o andamento do inquérito policial aberto para investigar o caso. Entre eles está um jovem de 18 anos, detido apenas dois dias após o assassinato.

O crime que resultou na prisão ocorreu no dia 9 de janeiro de 2020, quando o motorista de aplicativo Jorge Amélio Ribeiro, de 40 anos, foi morto durante um assalto cometido no bairro Sítio São José. Na noite do crime, ele saiu de casa para atender uma chamada no bairro Valença e foi encontrado morto cerca de uma hora depois, com um tiro na cabeça. Os assassinos não levaram dinheiro e nem os cartões da vítima, apenas o celular.

Natural de Santa Catarina, Ribeiro morava sozinho no bairro Fiúza e não tinha antecedentes criminais, nem envolvimento com drogas ou criminosos. Por isso desde o início do trabalho da Polícia Civil, a principal linha de investigação era o latrocínio.

Conforme informações da época, a vítima chegou a morar em Viamão na década de 90 e, antes de retornar ao Rio Grande do Sul, morou no Paraná, onde também trabalhava como motorista de aplicativo. Voltou para Viamão pois acreditava que ganharia mais no Estado. No dia em que foi morto, recebia a visita do filho, então com 14 anos, que morava em Santa Catarina.


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