Suspeitos de vender arma a atirador se dizem arrependidos

Suspeitos de vender arma a atirador se dizem arrependidos

Vigia afirmou não saber que revólver seria utilizado para massacre em escola no Rio de Janeiro

Correio do Povo

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O vigia Isaías de Souza, de 48 anos, apontado como um dos suspeitos de ter intermediado a venda de um revólver calibre 32 a Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, autor do massacre em uma escola no Rio de Janeiro, disse desconhecer as razões da compra da arma. “Se eu soubesse que era para isso, não teria feito vendido. Sou pai de seis filhos e tenho quatro enteados. Sei que tenho culpa indiretamente, mas não posso ter participação direta nos assassinatos”, afirmou.

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Souza foi detido com o chaveiro Charleston Souza de Lucena, de 38 anos, também apontado como suspeito da venda. Ambos se dizem arrependidos, mas Lucena afirma que o atirador pediu a arma para segurança pessoal. “Também não teria vendido se soubesse o que seria feito. Agora infelizmente vou ter que pagar por isso”, afirmou.

De acordo com a Polícia Civil, cada um teria recebido R$ 30 e um suposto proprietário da arma, identificado como Robson e desaparecido desde o Carnaval, teria recebido R$ 200. No entanto, descobriu-se que a arma foi roubada de um sítio em 1994. Será iniciada uma investigação para saber se esses homens estavam envolvidos também nesse crime.

Com informações do Portal R7

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