Testemunhas de ataque de cão serão ouvidas semana que vem

Testemunhas de ataque de cão serão ouvidas semana que vem

Menino de cinco anos morto por Pitbull foi sepultado na tarde desta quarta-feira

Danton Júnior / Correio do Povo

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A Polícia Civil deve começar a ouvir na próxima semana o depoimento das testemunhas do ataque de um Pitbull a um menino de 5 anos, em Capão da Canoa, Litoral Norte. A informação é do titular da Delegacia de Polícia do município, Valdernei Tonete. "Após o corpo ter sido sepultado, vamos dar um prazo razoável à família. Acredito que nesse momento é inoportuno tomar qualquer tipo de depoimento", afirmou.

Entre as testemunhas intimadas a depor deverão estar os familiares de Gustavo Nunes Gomes de Souza e do jardineiro de 33 anos, que era proprietário do Pitbull, além de vizinhos da rua Gaspar Grizza. Um inquérito foi instaurado para apurar um possível homicídio culposo (sem intenção). "No prazo legal de 30 dias estaremos remetendo o caso à Justiça", disse o delegado.

Por meio de fotos tiradas pela equipe de investigação da Polícia Civil, a delegada Walquiria Meder, que acompanhou o início da investigação, afirmou que não existia uma situação de evidente de negligência do dono do cão. “Até porque ele permanecia amarrado. Não foi uma situação em que o cachorro estivesse solto e conseguisse se soltar”, informou.

Gustavo morreu após ter sido atacado por um cão raça Pitbull cruzado com Rottweiller. Ele jogava videogame com uma amiga, na casa do dono do cachorro, quando resolveu brincar na piscina, localizada nos fundos da residência. No mesmo local estava o cão, chamado de Tigre, que o mordeu no pescoço. Apenas a enteada do proprietário, de 11 anos, estava em casa com Gustavo no momento do ataque.

O menino chegou a ser socorrido com vida e levado para o Hospital de Pronto-Socorro, em Porto Alegre, de avião. A
criança, porém, não resistiu após sofrer três paradas cardíacas e faleceu no final da tarde.

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