TJ nega pedido para impedir entrada da imprensa em audiências do Caso Bernardo

TJ nega pedido para impedir entrada da imprensa em audiências do Caso Bernardo

Justiça rejeitou retirada do material já veiculado pelo órgão sobre depoimentos do processo criminal

Eduardo Paganella / Rádio Guaíba

Edelvânia declarou que não participou do homicídio do menino e que apenas abriu a cova

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O Órgão Especial do Tribunal de Justiça gaúcho negou, nesta segunda-feira, o pedido feito pelos advogados de defesa de Edelvânia Wirganovicz para impedir que a imprensa acompanhe as audiências que envolvem os réus no processo criminal sobre a morte do menino Bernardo Boldrini, ocorrida em abril no Norte gaúcho. A ação foi impetrada pelo advogado de Edelvânia, Demetryus Grapiglia, que entrou com um mandado de segurança contra a assessoria de imprensa do TJ. O advogado solicitou o impedimento da imprensa oficial de acompanhar as audiências e a retirada de todo o material já veiculado em canais de comunicação do órgão.

Na semana passada, Edelvânia declarou que não participou do homicídio do menino e que apenas abriu a cova. Ela ainda afirmou que o irmão, Evandro, também preso pelo crime, é inocente. Além dos dois, o pai de Bernardo, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, permanecem presos por envolvimento na morte do menino.

O corpo de Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi encontrado em 14 de abril de 2014, enterrado em uma cova aberta às margens do rio Mico, na linha São Francisco, em Frederico Westphalen. O local é próximo à casa da mãe dos irmãos Wirganovicz. O menino vivia com o pai e a madrasta em Três Passos, a 100 km de onde foi localizado.

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