Tráfico internacional de drogas através de portos é alvo da Polícia Federal de Rio Grande

Tráfico internacional de drogas através de portos é alvo da Polícia Federal de Rio Grande

Investigação começou em 29 de março deste ano, após apreensão de 206 quilos de cocaína pura sob o casco de um navio atracado no porto

Correio do Povo

Embarcação tinha como destino o porto de Setúbal, em Portugal

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O tráfico internacional de drogas, por via marítima através de portos, foi alvo na manhã desta quarta-feira da operação Diver da Polícia Federal de Rio Grande. Houve o cumprimento de três mandados de prisão preventiva e de seis mandados de busca e apreensão na cidade e também nos municípios de Penha, em Santa Catarina; Vitória, no Espírito Santo; e Santos, Maresia e Guarulhos, em São Paulo.  

A investigação começou em 29 de março deste ano em Rio Grande, após a Polícia Federal e a Marinha do Brasil apreenderem 206 quilos de cocaína pura ocultados sob o casco de um navio atracado no porto. A embarcação tinha como destino o porto de Setúbal, em Portugal.

A droga foi escondida em uma das caixas de mar do navio, chamadas de "sea chest", através de atividade de mergulho e acompanhada por meio de rastreadores. A partir de uma série de diligências, os policiais federais identificaram um mergulhador profissional, cuja função, dentro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), consistia em armazenar cocaína nos navios atracados em terminais portuários brasileiros.

O suspeito também fazia a retirada do entorpecente das caixas de mar no porto de destino do navio, mediante a atividade de mergulho. Ele acabou sendo preso nesta manhã em São Paulo, enquanto embarcava em um voo para a África do Sul.

No flagrante em março deste ano, os 206 quilos de cocaína estavam distribuídos em cinco bolsas embaladas com material impermeável, sendo retiradas do compartimento submerso por mergulhadores da Marinha do Brasil, que prestaram apoio aos policiais federais na ação. Na ocasião, o capitão do navio e outros tripulantes foram conduzidos até a Delegacia da Polícia Federal em Rio Grande para prestar esclarecimentos.


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