Três pessoas são condenadas pela morte do cacique Antonio Mig Claudino, em Ronda Alta

Três pessoas são condenadas pela morte do cacique Antonio Mig Claudino, em Ronda Alta

Crime ocorreu em 2017 na localidade de Linha Alto Recreio, na Terra Indígena de Serrinha

Correio do Povo

Polícia Federal investigou crime na época

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Três dos cinco réus julgados pela morte do cacique Antonio Mig Claudino, 57 anos, foram condenados pelo homicídio nesta quinta-feira. O crime ocorreu em 2017 na localidade de Linha Alto Recreio, na Terra Indígena de Serrinha, na cidade de Ronda Alta. O júri foi presidido pela juíza de Direito Priscilla Ponto de Azevedo, magistrada substituta da 3ª Vara Federal de Passo Fundo.

Izaias Tomaz foi condenado a 14 anos de reclusão em regime inicial fechado. Moacir Tomaz foi sentenciado também a 14 anos de reclusão em regime inicial fechado. Já Lauri Gutteres de Carvalho foi condenado a 16 anos de reclusão em regime inicial fechado. Rogério Nascimento e Daniel de Oliveira foram absolvidos.

No primeiro dia de julgamento, na terça-feira, foram ouvidas três testemunhas das cinco arroladas pelo Ministério Público Federal (MPF). Na quarta-feira, os acusados foram ouvidos em plenário. Após os depoimentos, a juíza suspendeu a sessão, que reiniciou na manhã de hoje.

Relembre o casoRond

O crime ocorreu em 20 de março de 2017, por volta das 17h, na frente de um bar em linha Alta Recreio. De acordo com a Polícia Federal, que investigou o crime, os réus, incluindo o mandante, teriam preparado uma emboscada para o cacique Antonio Mig Claudino, sendo que o atirador chegou de carro ao local e já teria saído do automóvel efetuando disparos. Claudino foi alvejado por cinco tiros e morreu no local.

Segundo denúncia do MPF, o crime teria sido praticado por vingança, pois um dos acusados, além das desavenças com a liderança, relacionadas com a disputa por terras indígenas, culpava a vítima pelo fato de ter “apoiado” sua prisão em 2016, além da motivação financeira.


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