Três suspeitos de envolvimento na morte de Teréu são transferidos

Três suspeitos de envolvimento na morte de Teréu são transferidos

Polícia ainda espera que cinco sejam removidos a penitenciárias federais de segurança máxima

Dico Reis / Rádio Guaíba

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Em vias da conclusão do inquérito sobre a morte do traficante Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, ocorrido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), em 7 de maio, o delegado Rodrigo Reis confirmou a transferência de três dos 14 detentos que foram ouvidos até agora sobre o caso, para penitenciárias gaúchas. Segundo Reis, dois foram para a Penitenciária Estadual do Jacuí e um para o Presídio Central, em Porto Alegre, por razões de segurança.

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Cinco estão com a transferência solicitada para prisões federais de segurança máxima, onde devem cumprir Regime Disciplinar Diferenciado. Sete agentes penitenciários também já prestaram depoimento.

O delegado espera, entre o fim da semana e o início da próxima, receber do Instituto Geral de Perícias (IGP) o laudo da necropsia de Teréu e o levantamento do refeitório da Pasc, local onde ocorreu o crime. Seguem pendentes, e devem ter os resultados entregues só depois da finalização do inquérito, a reconstituição simulada do assassinato, e o reconhecimento facial dos envolvidos através das imagens de câmeras que gravaram o momento em que ocorreu o crime.

Rodrigo Reis ressaltou que esses dois laudos servirão para confirmar o que realmente ocorreu naquele dia. A comparação das imagens com as fotografias darão a certeza de 100% da participação dos acusados no caso.

O delegado garante que já identificou o motivo do crime, mas prefere não adiantar detalhes à imprensa. Teréu era considerado líder do tráfico na região do Beco dos Cafunchos (bairro Agronomia), na zona Leste de Porto Alegre. Ele também era apontado como mandante da morte de Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, ocorrida em janeiro em Tramandaí, no litoral Norte. O criminoso era líder do tráfico na região do Condomínio Princesa Isabel, no bairro Santana, também na Capital, onde fogos de artifício foram lançados no dia em que Teréu foi morto dentro da prisão.


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