Transferência de presos para unidades prisionais da Região Metropolitana será gradual

Transferência de presos para unidades prisionais da Região Metropolitana será gradual

Detidos começaram a ser retirados do pavilhão ao lado do Instituto Psiquiátrico Forense

Correio do Povo

Processo deve ser gradual à medida em que são liberadas vagas

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O pavilhão ao lado do Instituto Psiquiátrico Forense permanecia na manhã de sábado repleto de viaturas abrigando presos, com policiais militares realizando a custódia, apesar do mutirão da Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) em abrir novas vagas no sistema carcerário. A intensificação das transferências dos detidos que estão no local começou ainda na tarde de sexta-feira, sendo retirados 15 em um primeiro momento. A expectativa é de que outros 35 custodiados sejam transferidos no final de semana.

O processo deve ser gradual à medida em que são liberadas vagas nas unidades prisionais da Região Metropolitana.

"Esse manejo dos presos só foi possível graças a uma negociação conduzida junto ao Judiciário, em que atendemos algumas demandas para possibilitar a abertura de vagas", explicou o novo superintendente da Susepe, César da Veiga. “Estamos trabalhando 24 horas para solucionar o problema", acrescentou o diretor do Departamento de Segurança e Execução Penal, Cristiano Fortes.

O sistema carcerário gaúcho, com um total de 112 unidades prisionais, abriga atualmente quase 42,3 mil detentos, mas a capacidade máxima é de cerca de 25 mil. “Estamos trabalhando para a abertura de novas vagas, de que são exemplo os presídios de Bento Gonçalves (420) e Sapucaia do Sul (600), que ainda neste ano estarão prontos. Isso, juntamente com a implantação progressiva das tornozeleiras, ajudará a amenizar o problema", afirmou Cristiano Fortes.


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