Vítima de latrocínio não havia reagido ao ser morta com tiro no Centro

Vítima de latrocínio não havia reagido ao ser morta com tiro no Centro

Casos de latrocínio até agora em 2017 já superam total do primeiro trimestre do ano passado

Correio do Povo

Funcionário de loja da galeria Parobé foi a sétima vítima de latrocínio no ano

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*Com informações da repórter Jézica Bruno

O homem que morreu ao ser atingido por um disparo na tarde desta segunda-feira na Galeria Parobé, Centro de Porto Alegre, não havia reagido ao assalto que transcorria no momento, de acordo com a Polícia Civil. A vítima foi identificada como Adriano Camargo Martins, de 43 anos. Ele trabalhava em uma casa de apostas online na galeria e não tinha antecedentes criminais.

De acordo com informações da Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 14h, quando um homem entrou armado no local e anunciou o assalto. Martins, que já trabalhava na casa de apostas havia cerca de oito anos, entrou na galeria no exato momento do assalto e o criminoso disparou um tiro contra ele e fugiu em seguida. Conforme foi verificado nas imagens das câmeras de segurança, ele foi surpreendido com o disparo.

O criminoso teria fugido pela avenida Júlio de Castilhos e até o final da tarde não havia sido localizado pela polícia. A investigação já começou a ser feita pela 17ª Delegacia de Polícia, que ouvia testemunhas do ocorrido e analisava as imagens das câmeras para tentar localizar o indivíduo que efetou o latrocínio.

As lojas da galeria foram fechadas após o ocorrido e a área isolada durante a tarde para o trabalho da perícia. O trânsito não chegou a ser interrompido na região, apesar do número de pessoas que observavam o ocorrido.

Sétimo latrocínio em 65 dias

Mesmo com o assaltante não tendo conseguido concluir o assalto, o fato de a vítima ter falecido configura crime de latrocínio, de acordo com o advogado criminalista Mateus Marques. Tal como foi o de sexta-feira passada, com o estudante da Ufrgs Masahiro Atori, morto durante assalto na zona Norte.

Com os dois casos, Porto Alegre passa a registrar sete latrocínios em 2017, um a mais do que o registrado nos três primeiros meses de 2016, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública. Com o caso desta segunda, a média do ano na Capital é de um latrocínio a cada nove dias.

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