Vereador quer proteção policial e colete balístico após tentativa de homicídio
Rodrigo Maroni (PR) teve o carro alvejado por tiros na noite dessa quinta em Porto Alegre<br />
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O vereador estuda contratar seguranças particulares para ele e para a família. Isso porque, no entendimento dele, está claro que se tratou de uma tentativa de homicídio por conta da atuação parlamentar em defesa da causa animal.
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“Eu tenho convicção que foi tentativa de homicídio porque nada foi roubado, nada foi mexido (no carro). Eu adoraria que tivesse sido roubo, porque bastaria que eles me pedissem. Eu entregaria. Não ando armado. Eu agora pedi medida preventiva da polícia, para andar com colete”, afirmou Maroni, que conta com dois policiais da reserva entre os assessores com Cargos em Confiança (CCs).
O caso ocorreu na noite dessa quinta, na Estrada São Caetano, quando o vereador saía do bairro Lami, onde havia pego um filhote de cachorro para levar para adoção. Segundo relatos de Maroni, cerca de 10 tiros foram disparados contra o veiculo, sendo que cinco atingiram o automóvel – que foi periciado e está estacionado na garagem da Câmara de Vereadores.
Maroni relatou que dirigia normalmente até que ouviu os primeiros cinco ou seis disparos e então percebeu que era seguido por uma moto, com dois ocupantes. Quando um dos disparos seguintes atingiu o veículo, o vereador conta que acelerou o carro, perdeu o controle da direção e saiu da pista, em um matagal. Maroni falou que, nesse momento, pulou rapidamente com o filhote de cachorro e se escondeu em um lamaçal, enquanto os suspeitos dispararam novamente contra o carro e fugiram. Ele sofreu ferimentos leves.
Nesse dia, Maroni registrou, na Polícia, que levou chutes, socos, pancadas com uma barra de ferro e capacetadas por um grupo de homens, entre eles um comerciante supostamente responsável pela morte de um cão yorkshire, no sábado passado. Conforme o político, ele foi agredido pouco após conversar com moradores do local onde o caso foi registrado. Na oportunidade, ele foi ao local buscar provas e relatos sobre o suposto motivo da morte do cão.
“Eram 16 caras, incluindo o filho dele muito exaltado, me bateram na cabeça com o capacete, me chutaram. Além disso, me ameaçaram de morte”, relatou naquele momento à Rádio Guaíba.