Vigilante é morto nas obras da nova Ponte do Guaíba
Vítima foi identificada como Ricardo Mateus Alves de 27 anos
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Um vigilante do canteiro de obras da nova ponte do Guaíba foi assassinado a tiros na madrugada desta quarta-feira na Ilha das Flores, junto ao rio Jacuí, em Porto Alegre. A vítima, identificada como Ricardo Mateus Alves, 27 anos, foi encontrada caída ao lado de um container e de uma guarita instalada na rua do Pescador. Policiais militares do 9º BPM foram acionados por moradores que ouviram os disparos em torno das 2h30min. O local foi isolado para o trabalho do Instituto-Geral de Perícias. Nas buscas na região foi localizada abandonada uma Volkswagen Parati às margens da BR 290, distante cerca de um quilômetro do local do crime. O veículo, que teria sido utilizado pelos criminosos, não está em nenhuma ocorrência de furto ou roubo. A Polícia Rodoviária Federal fez contato com o dono que alegou que não era mais dele, pois já havia sido vendido para outra pessoa. Sem antecedentes criminais, o vigia morto residia em Gravataí.
A Polícia Civil assumiu o caso. Nesta manhã, a titular da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ªDPHPP), delegada Roberta Bertoldo, revelou que o vigia foi morto com tiros de pistola calibre 9 milímetros. Ela disse que a linha inicial de investigação será voltada mesmo ao homicídio. “Não foi levado e subtraído nada”, observou. “Isso descarta a questão do latrocínio. Os atiradores estavam lá para matar alguém”, avaliou, sem saber ainda se o vigia morto seria mesmo o alvo. “Vamos ver a escala de trabalho dele”, adiantou.
Conforme as primeiras informações obtidas pelos agentes da 2ªDPHPP, o canteiro de obras tinha dois vigias nas respectivas guaritas. “Um deles avistou, por volta das 2h, um veículo de cor branca aproximar-se e depois foi embora. Passado um tempinho, ele ouviu um disparo de arma de fogo, em torno de seis tiros, e foi até a outra guarita e avistou a vítima morta”, relatou. Sobre a Parati recolhida na BR 290, a delegada Roberta Bertoldo disse será averiguada se o veículo está envolvida. “É a mesma cor do carro visto”, constatou.
Denúncias, mesmo sob anonimato, pode ser repassadas ao telefone gratuito 0800-642-0121