"É uma revolução", considera Yeda Crusius sobre pacote de Sartori
Deputada classificou como “herança mortal” a situação financeira deixada pelo governo Tarso
publicidade
Questionada sobre o eventual apoio na eleição para a presidência da Câmara, a legisladora mencionou três reuniões do partido para decidir votos, mas que vai ter “autonomia” para escolher o favorito no momento oportuno. “No momento, ainda não sei. Mas não tenho problemas em abrir o voto quando for a hora”, disse. Sobre o fato de assumir a vaga deixada por um desafeto político, a ex-governadora foi enfática: “a vaga é da coligação, não é de ninguém. Poderia ter sido qualquer um, mas foi o Marchezan que saiu primeiro”.
Ainda sobre a defesa ao governo de Sartori, Yeda ressaltou o que “toda moeda tem duas faces” e classificou como “herança mortal” a situação financeira deixada pelo governo anterior (do petista Tarso Genro). Ela ainda ressaltou que o parcelamento dos salários do funcionalismo é “uma necessidade e não uma escolha” do peemedebista, que está trabalhando para deixar uma situação melhor para um eventual sucessor.
“Sartori criou uma previdência unificada, mas disso ninguém fala. Ele só está parcelando porque ele não tem dinheiro, ele está construindo para que os outros não tenham os problemas que ele tem. É uma revolução da qual nós só vamos ter ideia daqui a vários anos, mas já foi uma revolução”, disse.