Último preso político da Lava Jato, Sérgio Cabral pode deixar a cadeia até segunda

Último preso político da Lava Jato, Sérgio Cabral pode deixar a cadeia até segunda

Após o STF decidir pela revogação da prisão preventiva, o ex-governador irá para prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica

R7

Justiça determina transferência de Sérgio Cabral para presídio federal

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Último preso político da Lava Jato, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral pode deixar a cadeia ainda neste sábado ou até segunda-feira. Cabral aguarda a expedição do alvará de soltura, segundo a defesa, após o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir revogar a prisão preventiva (sem prazo) no último processo que o mantinha no Batalhão Prisional da PM, em Niterói, região metropolitana do Rio.

Por decisão da Justiça, o ex-governador vai ficar em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica e proibido de fazer contato com investigados e réus da Operação Lava Jato.

Sérgio Cabral  está na cadeia desde 2016, acusado de participação em esquemas de corrupção e pagamentos de propinas. Ele já foi condenado em ações que as penas somadas ultrapassam 430 anos de prisão.

Após a decisão do STF, os advogados divulgaram uma nota oficial, na qual declaram que Cabral ficará em prisão domiciliar aguardando a conclusão das demais ações penais e que ele "confia em uma solução justa, voltada ao reconhecimento de sua inocência e de uma série de nulidades existentes nos demais processos a que responde".

A decisão de liberar o ex-governador foi da Segunda Turma do STF por entender que havia excesso de prazo no cumprimento da prisão preventiva. Com o placar empatado em 2 a 2, o voto decisivo coube ao ministro Gilmar Mendes, que acompanhou Ricardo Lewandowski e André Mendonça. Já os ministros Edson Fachin e Nunes Marques votaram contra.


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