Ações do governo Temer atentam contra moralidade pública, diz Randolfe

Ações do governo Temer atentam contra moralidade pública, diz Randolfe

Parlamentar afirmou que governo cairá quando PSDB abandonar a base

Rádio Guaíba

Parlamentar disse que governo cairá quando PSDB abandonar base

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O senador Randolfe Rodrigues, do partido Rede, disse, nesta segunda-feira em entrevista a Rádio Guaíba, que moveu uma ação popular ao fim do grupo de trabalho de dedicação exclusiva contra a Operação Lava Jato porque a iniciativa seria um atentado à moralidade pública.

"Claramente a ação de desarticular o grupo que dá apoio à principal operação contra a corrupção no País é um movimento promovido por um governo que tem seu presidente denunciado por ser líder de uma verdadeira organização criminosa", afirmou o senador. O parlamentar ainda disse que o maior adversário hoje à operação Lava Jato é a existência do governo de Michel Temer. “O senhor Michel Temer é atentatório à moralidade pública e a qualquer investigação”, destaca. Para Randolfe a Operação Lava Jato já teria acabado se ela não fosse tutelada, dirigida e conduzida por parte do Ministério Público.

De acordo com Rondolfe, o governo vem perdendo apoio no Congresso Nacional. “Como resistir a uma denúncia técnica feita pelo Procurador Geral da República que dá provas cabais do envolvimento do senhor presidente da República com os mais graves crimes pela primeira vez na história nacional”. Ele ainda destacou que no momento em que o PSDB disser que não integra mais a base do governo Temer, o governo cairá de vez.

Sobre a cassação do mandato do senador Aécio Neves, Randolfe disse que estranhamente o Conselho de Ética acabou cometendo uma espécie de suicídio político não dando prosseguimento ao julgamento. Disse ainda que as acusações contra Aécio foram mais graves do que aquelas que pesavam contra o senador Delcídio do Amaral e, anteriormente, contra Demóstenes Torres. Para o senador, é lamentável que a representação contra Aécio foi arquivada pelo presidente do Conselho, não havendo mais o que ser feito em relação.

Ao ser questionado sobre seu caso, em que o delator da Odebrecht disse que conseguiu 450 mil para a campanha de candidato a prefeito no Amapá, Randolphe disse que o interlocutor citado pelo delator nunca teve contato com ele e o Ministério Público não encontrou quaisquer indícios de envolvimento dele no caso.

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