Abertura ao capital externo deve ser analisada de forma sistêmica, diz Azul

Abertura ao capital externo deve ser analisada de forma sistêmica, diz Azul

Antonoaldo Neves questionou MP que libera compra de 100% de empresas aéreas por estrangeiros

AE

Abertura ao capital externo deve ser analisada de forma sistêmica, diz Azul

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O presidente da Azul, Antonoaldo Neves, afirmou nesta terça-feira, que a análise da abertura do setor aéreo brasileiro ao capital estrangeiro deve ser feita "de modo sistêmico, e não pontual", levando em conta todas as variáveis que impactam o setor, e não só a disponibilidade de recursos.

"Nos últimos 18 meses, a Azul atraiu quase US$ 1 bilhão de capital. Não temos tido problemas (para atrair investimentos)", disse Neves, em conversa com jornalistas após a cerimônia de início das negociação das ações da companhia na B3, em São Paulo.

Neves evitou fazer comentários a respeito da Medida Provisória (MP) que busca regulamentar a questão, mas pontuou que as discussões devem ser abrangentes. "Como ficam os acordos de céus abertos com outros países se a abertura for de 100%?", questionou.

Oferta e demanda

Quanto às perspectivas para o setor aéreo brasileiro, o executivo limitou-se a dizer que é difícil especular sobre o futuro, e que o contexto atual de demanda doméstica no Brasil é difícil.

Ele ainda afirmou que, dado esse cenário, a Azul tem buscado inovar, com o estabelecimento de um HUB em Recife e a abertura de operações internacionais em 2014. "Estamos seguros que, nas condições atuais, a equação entre demanda e oferta para a Azul está equilibrada", finalizou.

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