Adesão do RS ao regime de recuperação fiscal pode ser definida em junho

Adesão do RS ao regime de recuperação fiscal pode ser definida em junho

Após um ano de negociações, Tesouro Nacional deve anunciar sua decisão no próximo dia 6

Taline Oppitz

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Após mais de um ano de negociações, o governo gaúcho saiu de mais uma reunião, nessa quinta-feira, em Brasília, sobre a adesão ao Plano de Recuperação Fiscal, com duas datas estabelecidas: o dia 30 deste mês para a apresentação da proposta final do Estado, e o dia 6 de junho como prazo para bater o martelo junto à Secretaria do Tesouro Nacional. Como sempre, no entanto, há dependência de um “detalhe” para viabilizar a assinatura do pré-contrato. Neste caso, a homologação, pelo Supremo Tribunal Federal, de documento garantindo que o Rio Grande do Sul não sofrerá sanções com a publicação de 70% de comprometimento da Receita Corrente Líquida com a folha e o serviço mensal da dívida.

O índice é uma exigência do Planalto, mas representa índice acima do máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A alternativa foi construída em reunião, dia 17 de abril, entre o governo gaúcho e a Advocacia-Geral da União (AGU), que atua na mediação das negociações com a equipe econômica do governo federal. A questão é que passado um mês da definição, o documento sequer foi encaminhado à Corte pois a ata do encontro, que serve de base para o texto que deve ser elaborado pela Procuradoria-Geral do Estado, ainda não foi concluída pela AGU. A homologação no Supremo dependerá do ministro Marco Aurélio Mello, relator na Corte dos temas relativos à divida do Rio Grande do Sul com a União.

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