Adiada na CCJ decisão sobre caso Baségio

Adiada na CCJ decisão sobre caso Baségio

Presidente da comissão convocou sessão extraordinária

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Adiada na CCJ decisão sobre caso Baségio

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*Com informações do repórter Gabriel Jacobsen

Foi adiada na manhã desta terça-feira a decisão sobre a cassação do deputado Diógenes Basegio (PDT). O relator do processo, Elton Weber (PSB), como já tinha adiantado, apontou pelo seguimento do processo de cassação do colega. Ao fim da leitura do parecer de Weber, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza (PMDB), abriu o processo de discussão, que foi interrompido cerca de quatro segundos depois pelo pedido de vista do deputado Ciro Simoni (PDT).

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Ao fim da sessão, o presidente da CCJ fez cumprir o regimento da Casa e convocou uma sessão extraordinária. Assim, a partir das 11h30min, os deputados devem se reunir para analisar o parecer de Weber. No entanto, é preciso ao menos sete dos 12 deputados da CCJ para que haja votação. No mesmo horário, vai ocorrer a reunião da mesa diretora da Casa e a reunião de líderes, para decidir as pautas de votação do dia.

A decisão, portanto, pode ser adiada mais uma vez. Caso todas as bancadas peçam vista do processo, é possível que decisão seja tomada apenas no ano que vem.

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Basegio é acusado, pelo ex-chefe de gabinete Neuromar Gatto, de recolher parte dos salários dos servidores do gabinete, de contratar uma funcionária fantasma, que supostamente recebia sem trabalhar e de coordenar a alteração dos odômetros dos veículos do gabinete, fazendo o ressarcimento ser maior que o custo da gasolina realmente utilizada.

Já o deputado fala que exonerou Gatto pelo fato de o servidor ter se envolvido em um esquema de fraude no uso do cartão para abastecimento. Segundo Basegio, as acusações são infundadas e o assessor o chantageou depois que ter sido denunciado ao Ministério Público (MP), por uso indevido de dinheiro público. O pedetista também salienta que o caso só chegou à imprensa porque Gatto queria se vingar da exoneração.


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