Adiada votação para cassação do deputado Basegio

Adiada votação para cassação do deputado Basegio

Relatório apontou omissão diante de suspeitas contra ex-chefe de gabinete

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Relatório apontou que parlamentar teria se omitido diante de suspeitas contra ex-chefe de gabinete

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*Com informações do repórter Gabriel Jacobsen

O relatório da Subcomissão de Ética da Assembleia Legislativa (AL) apontou na manhã desta segunda-feira para a cassação do mandato do deputado Diógenes Basegio (PDT). O documento afirma que o parlamentar teria se omitido diante de suspeitas contra o ex-chefe de gabinete. No entanto, antes da subcomissão votar o relatório, os advogados de defesa do deputado pediram adiamento da votação para que fosse entregue uma nova defesa por escrito. Os deputados Ibsen Pinheiro (PMDB) e Jorge Pozzobom (PSDB) foram a favor do pedido.

Com o apoio do presidente da Comissão de Ética, deputado Juliano Roso (PCdoB), houve a votação do pedido de mais tempo para defesa. Por maioria, advogados de Basegio receberam mais cinco sessões legislativas para entregar a defesa por escrito: a terceira concedida aos defensores.

Assim, a próxima reunião deverá ser no dia 31 de agosto, às 17h. Nesta data, deve ser votada a cassação do deputado. A Procuradoria-geral de Justiça do Estado vai apresentar durante a tarde denúncia criminal contra Basegio (PDT).

Denúncias

Neuromar Gatto, ex-chefe de gabinete, denunciou o deputado pedetista ao divulgar, a um canal de televisão, imagens feitas com uma câmera escondida, em que mostra Basegio contando dinheiro que supostamente teria sido devolvido por servidores, incluindo funcionários fantasmas da Assembleia. Depois das denúncias do ex-assessor, o deputado afirmou que Gatto estaria envolvido em esquema de fraude no uso do cartão para abastecimento de veículos em serviço.

Segundo o Basegio, as acusações são infundadas e o assessor teria chantageado o deputado depois que foi denunciado ao Ministério Público (MP) por uso indevido de dinheiro público e que teria feito a denúncia para se vingar de uma exoneração (demissão no serviço público).


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