Advogado vai pedir transferência de Queiroz para batalhão da PM

Advogado vai pedir transferência de Queiroz para batalhão da PM

Segundo Paulo Emílio Catta Preta, a medida, prevista em lei, é para a segurança do cliente que é policial militar reformado

R7

Queiroz conversou pessoalmente com seu advogado pela primeira vez no início desta tarde

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O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que assumiu recentemente a defesa de Fabrício Queiroz, vai pedir a transferência dele da cadeia de Benfica para um batalhão da Polícia Militar. Segundo o advogado, a medida prevista em lei é para a segurança do cliente, que é policial militar reformado. Além disso, de acordo com Catta Preta, a prisão foi injustificada, Queiroz estaria com saúde debilitada e sofrendo ameaças. 

O advogado e Queiroz conversam pessoalmente, pela primeira vez, no início desta tarde. “A família me procurou no início do mês, estava preocupada por ele estar sem advogado”, explicou o advogado. Catta Preta afirmou que o cliente não estararia atrapalhando as investigações.

"Conversamos por 20 minutos que é o tempo regulamentar. Ele ia a São Paulo com alguma frequência para cuidar da saúde, após duas cirurgias e tratamento contra o câncer, mas não disse onde estava morando. Não sei onde a esposa dele está, ela não entrou em contato comigo. A prisão dele é injustificada, imagine a dela. Vou defender a mulher dele."

O defensor ainda não estudou a fundo os autos do caso, que desde 2018 é tocado pelo Ministério Público do Rio.

Paulo Emílio Catta Preta é experiente defensor de Brasília que atuou recentemente para Adriano Magalhães da Nóbrega, miliciano do Rio morto em fevereiro. ‘Capitão Adriano’, como era conhecido, também tem ligação com o esquema de rachadinha no gabinete do filho de Jair Bolsonaro.

Adriano foi morto em fevereiro deste ano pela polícia da Bahia, no município de Esplanada. Era apontado por investigadores do Rio como chefe do Escritório do Crime, grupo de pistoleiros da milícia na zona oeste da capital fluminense. Quando ainda era policial militar – chegou a ser capitão do BOPE -, Adriano trabalhou com Queiroz no batalhão de Jacarepaguá, também na zona oeste. Ele respondem juntos a um homicídio registrado como “auto de resistência”.


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